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NotíciasVoluntários na Aviação Geral: força no enfrentamento a emergências02/06/2024

Na emergência, diante de uma calamidade, reestabelecer a conexão das populações afetadas com quem tem capacidade de ajuda é a mais importante providência no momento imediato de resposta.

As enchentes do Rio Grande do Sul foram um grande exemplo disso.

Forças Policiais, de Defesa Civil e as Forças Armadas em operação no Rio Grande do Sul foram afetadas, em um primeiro momento, pela própria calamidade. Quando um evento extremo ocorre, interrupção da eletricidade, da distribuição de água potável e coleta de esgoto, falta de remédios, pessoal médico essencial e colapso de infraestruturas básicas são recursos que ficam indisponíveis rapidamente, colocando em risco a vida de milhares de pessoas de uma só vez.

A aviação geral é quem conecta uma área isolada imediatamente após uma calamidade, quando estradas, portos e aeroportos de grande porte estão destruídos ou impraticáveis. Aquele pequeno aeroporto que durante todo o tempo é alvo dos políticos populistas e da especulação imobiliária revela seu papel estratégico, assim como as aeronaves de pequeno porte, objeto da fúria de quem trabalha pela miséria e taxa a produção.

Não foi e não está sendo diferente nesse evento. A aviação geral imediatamente se tornou o único meio de conexão entre quem precisa e quem pode ajudar.

Operadores da aviação geral, do Brasil inteiro, se mobilizaram com meios próprios muito rapidamente. A ANAC e o DECEA responderam rapidamente dispensando custos aeroportuários e de navegação aérea, prorrogando licenças e habilitações de aeronautas do Rio Grande do Sul e, o mais importante, garantindo a legalidade das operações que seriam feitas, por algum tempo, em condições adversas e improvisadas.

A AOPA Brasil destaca algumas iniciativas que encheram a comunidade aeronáutica de orgulho, pela organização, rapidez e efetividade com quem trabalharam:

Comunidade do Costa Esmeralda (SDEN) - Asas Solidárias, que conseguiu se organizar de maneira rápida e extremamente eficiente nas primeiras respostas à emergência, permanecendo incansáveis até que a logística fosse restabelecida.

ASES Brasil - Apoio Aéreo em Situações Especiais - (https://www.asesbrasil.org.br/), organização filantrópica que desde o começo da emergência e até hoje está prestando apoio para o transporte de medicamentos, pessoal da saúde e pacientes, sob a coordenação do Cmte. João Madruga e com o apoio do Dr. Cláudio Galvão e de toda a equipe de voluntários que faz o Ases acontecer.

SAR - Sociedade Aeronáutica Rio-Grandense, presidida pelo nosso associado Henri Chazan, que tem mantido serviço logístico sem interrupções em Belém Novo, único aeroporto de Porto Alegre que se manteve operacional durante toda a catástrofe.

Instituto Cultural Floresta - ICF (https://institutoculturalfloresta.org.br/), que além de apoiar a comunidade local com as mais variadas iniciativas, foi a primeira entidade que conseguiu reconectar centenas de localidades e as próprias forças de segurança com a internet, através da Starlink. 

A AOPA Brasil agradece e parabeniza ainda todos os heróis anônimos que colocaram suas aeronaves e tripulações para operar sem esperar por autorizações ou recursos de ninguém. De grandes jatos executivos até pequenos monomotores, milhares de aviadores atuaram sem pedir licença e sem esperar nada em troca, pela simples consciência que tinham
em mãos a capacidade de fazer o que mais ninguém podia fazer naquela hora: levar esperança para quem não tinha mais nada.

A nossa Associação teve a oportunidade de contar com o apoio da Novo Nordisk para a distribuição de insulinas para Prefeituras que não tinham mais suprimento para quem precisava do medicamento com urgência, do Instituto Brasileiro do Petróleo, na pessoa da Ana Mandelli, da Raízen S.A., da ABAG, Associação Brasileira de Aviação Geral, através do Cmte. Raul Marinho e do seu Presidente, Flavio Pires, do SINDAG - Sindicato das Empresas de Aviação Agrícola, do Senador Luiz Carlos Heinze e do Condomínio Aldeia da Serra (SJOY) na pessoa do Cmte. Wagner Aichner, além de dezenas de outros associados que operaram e ajudaram financeiramente quem precisa de apoio.

O trabalho ainda não se encerrou e ainda há muitas contas para serem pagas. A AOPA Brasil incentiva seus associados e a comunidade a contribuir com o ASES Brasil e com a SAR, para que possam continuar a fazer seu trabalho
ou para que tenham compensados parte dos custos já incorridos:

ASES Brasil: PIX 47.849.535/0001-03

SAR - Sociedade Aeronáutica Rio-Grandense: PIX 10.797.992/0001-83




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