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NotíciasMeteorologia e Aviação Geral Leve: combinação fatal23/04/2022

Anualmente, há mais de 30 anos, a AOPA USA publica o The Nall Report. 

Trata-se da mais respeitada série histórica e análises sobre segurança operacional na aviação geral leve em todo o mundo.

Você pode acessar o estudo clicando aqui.

Um dos dados que mais chama atenção é o peso dos acidentes envolvendo meteorologia. Respondendo por 5% dos acidentes ocorridos nos Estados Unidos, em 2019, com aeronaves leves da aviação geral, essa categoria é responsável por quase 30% das fatalidades. Em praticamente 100% dos casos, pilotos e passageiros envolvidos em acidentes com meteorologia acabam falecendo.

Tentar manter voo VFR em IMC, efeitos de tempestades, técnica IFR amadora e formação de gelo são as causas principais desses acidentes. O que chama atenção é que, exceto em situações muito improváveis, os acidentes envolvendo meteorologia decorrem de falta de capacidade de julgamento do piloto em comando, excesso de confiança em instrumentos e decisões ruins tomadas em solo, antes do voo, que poderiam ter sido evitadas.

Na quase absoluta maioria dos casos, na aviação geral leve voamos sem radares a bordo. Quem possui informações meteorológicas a bordo nunca as tem atualizadas. Em geral, os pilotos pararam de estudar meteorologia quando fizeram seu curso de Piloto Privado, esse não é um assunto muito conversado em rodas de aviação e muitos de nós nunca ouviu falar em processo de tomada de decisão aplicado à aviação.

A melhor época do ano para voos no hemisfério sul chegou: é outono e inverno. As frentes frias são mais previsíveis e há menos chuva. Mas no inverno outros fatores entram em jogo, como temperatura externa, formação de gelo (em superfícies de voo e carburadores), nevoeiros, os fenômenos pré e pós frontais. Fique atento: com fenômenos meteorológicos não se brinca.    




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