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NotíciasAVGAS: novamente a falta de qualidade?05/04/2023

Em 2020, o Brasil ficou com praticamente toda a sua frota de mais de 12 mil aeronaves movidas a gasolina de aviação parada por consequência da má qualidade da gasolina então importada pela Petrobras e distribuída pelo país.

Vivendo o jogo de empurra de sempre da burocracia estatal, pilotos e proprietários assumiram prejuízos e danos morais enormes para recuperar os estragos causados pela gasolina então importada pela Petrobras. Centenas de aeronaves tinham tanques vazando, com combustível cuja composição defeituosa era derramado por borrachas. 

Com densidade comprovadamente inferior ao padrão-ouro, os prejuízos se alastraram pelo país, o Ministério Públicou acolheu denúncia da AOPA Brasil mas até hoje ninguém foi punido.

Agora, de algumas semanas para cá, novos indícios de defeitos na gasolina se alastram pelo Brasil. 

A Petrobras se diz pronta para avaliar amostras de combustível. Em tese, material já foi colhido, mas ainda não temos nenhuma informação oficial.

Pilotos e proprietários se vêem novamente às voltas com a incerteza da qualidade do combustível que coloca nas suas aeronaves. Indicadores dão conta de que uma quantidade anormal de acidentes com parada de motores em voo está ocorrendo.

Em 2020, a AOPA Brasil alertava as autoridades que um problema daquelas dimensões deveria provocar ações por parte da Petrobras, Ministério de Minas e Energia e da ANP. Infelizmente, os fatos demonstram que nada foi feito. Em se comprovando que temos novos lotes de combustível sem qualidade sendo comercializado no Brasil, seja por defeito na fabricação, importação ou distribuição, essa nova vergonha se somará ao monumento à incompetência de 2020.

Em 27/03/23, imediatamente após as primeiras evidências, a AOPA Brasil notificou formalmente a ANAC e o CENIPA sobre a possibilidade de problemas estarem ocorrendo. Até o momento, nenhuma resposta.

Será que os acidentes aparentemente anormais e em maior número, ocorridos recentemente, com perda de vidas, pessoas feridas e dados materiais, têm correlação com a gasolina vendida no Brasil? Havendo essa conexão causal, ficarão os culpados impunes?

Por enquanto o que a AOPA Brasil tem a dizer à comunidade aeronáutica é o que sempre disse: redobrem a atenção com a AVGAS que chega no tanque das suas aeronaves!

Com qualquer indício de defeito (aparência, odor, coloração, viscosidade e até mesmo a densidade), não voe, colete amostras e informe a ABAG no WhatsApp (11) 5032-2727. Há uma equipe em contato com a Petrobras e o IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo) para providenciar análise do material e saber se, de novo, estamos comprando gato por lebre e colocando a aviação em perigo com combustível de má qualidade.




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